Da Redação – Portal O Login da Notícia*
MANAUS – Seja auxiliando nas abordagens feitas nas embarcações ou nas demais ocorrências, os cães policiais da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) combatem a criminalidade com habilidades e treinamentos diários. Para os animais é uma brincadeira, segundo o treinador, mas o resultado para a Segurança Pública do Estado tem sido de grande importância.
Treinados pela tropa especializada da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães), os animais são escolhidos ainda filhotes para aturarem nas ações policiais.
Segundo o tenente Martins, responsável pelo treinamento dos cães, o aprendizado começa com comandos simples de obediência, como “senta”, “fica” e “vem”, por exemplo, até ordens mais complexas, que envolvem uma equipe de policiais capacitados, que exerçam uma relação de confiança com os filhotes.
“Todos os dias, são retirados alguns cães para participarem dos treinamentos, sejam cães de guarda para a prática do ataque da mordida, correção, obediência ou faro de narcóticos, para atuarmos nos rios, nos barcos, nas rodovias, na fiscalização de ônibus, veículos de carga ou nos barcos que chegam do interior do estado”, disse.
Para desempenhar a função de faro de narcóticos, um dos carros chefes da Companhia, os cachorros recebem um tratamento diferenciado, com o auxílio da bolinha de tênis, brincadeiras e muita diversão.
“Um filhote que brinca bastante é um cão propenso a atuar na área de entorpecentes e, conforme ele vai ficando mais adulto, vai combater a criminalidade. No caso do entorpecente, nós associamos o cheiro à bolinha de tênis. Então quando o cão memoriza esse odor, ele associa ao brinquedo, fazendo isso por pura diversão”, ressaltou.
Atualmente, a Companhia conta com 21 cães que realizam missões como faro de entorpecentes e explosivos, salvamento e resgate, controle de distúrbio civil, policiamento ostensivo e ações em presídios.
Escala de serviço
De acordo com o tenente Martins, os cães policiais têm uma escala de serviço, com horário de descanso, almoço e lazer. “Eles são tratados como seres humanos. Possuem uma escala de serviço, horário do lazer, levamos eles para nadar, fazemos atividades físicas com eles, fazemos treinamentos externos e mostramos para eles as dificuldades que vão enfrentar no dia a dia, como policiais”, contou.
Aposentadoria
Homenagens, medalhas, formaturas e até aposentaria também fazem parte dos direitos desses fieis companheiros.
“A partir do momento que o cão está pronto para atuar, conta-se cinco anos ou até seis anos para a aposentadoria. Nós fazemos a formatura, homenagens com certificado e doamos o cão para uma pessoa que tenha condições de criá-lo, não mais para trabalhar e sim receber uma vida boa e tranquila. Geralmente damos prioridade para o policial que treinou o cão”, explicou.
Foto: Lucas Silva/Secom
(*) Com informações da assessoria