Bruno Pacheco – Da Redação O Login da Notícia
ITACOATIARA (AM) – Os profissionais da Educação rejeitaram nesta terça-feira, 30, a nova proposta de reajuste salarial de 14% do Governo do Amazonas e reafirmaram, ainda, que só encerram a greve quando o Estado oferecer o aumento de 25% para a categoria. A negativa foi anunciada após uma assembleia realizada pelos profissionais em todas as cidades que aderiram ao movimento.
Se acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinteam), em uma reunião com representantes do governo e da Comissão da Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o Estado propôs um aumento salarial de 14%, mas que o reajuste fosse pago em partes, sendo 8% de forma imediata e 6% em julho de 2024.
Na reunião, o governo ofereceu ainda o abono de faltas e mais o reembolso dos descontos em folha de professores que aderiram ao movimento, segundo a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).
Estiveram presentes no encontro o secretário Geral de Governo, Sérgio Litaiff; o deputado estadual e presidente da Comissão de Educação da Aleam, Cabo Maciel (PL); a presidente do Sinteam, professora Ana Cristina Rodrigues; e representantes da Associação dos Servidores Administrativos da Educação (Avamseg), Cléia Branches e Raynara Pinheiro.
Greve
A greve foi iniciada em 17 de maio deste ano. No dia seguinte ao movimento, os professores tiveram uma reunião com representantes do governo, que sinalizaram 8% de reajuste salarial. A categoria, no entanto, rejeitou a proposta em todas as 51 cidades que aderiram à paralisação.
A decisão do Sinteam foi tomada em assembleias realizadas na segunda-feira, 22, na capital Manaus e nos demais municípios em greve. Com a paralisação, os professores tiveram descontos em folhas de pagamento por participarem do movimento e registraram o caso no Sinteam.
Veja também: Greve dos professores: Governo do AM oferece 14% de reajuste salarial e reembolso de descontos por faltas
Após a negativa dos 8%, o governo do Estado ofereceu 14% de reajuste salarial aos professores do Amazonas, que também foi rejeitado pela categoria nesta terça-feira, 30. O movimento grevista, dessa forma, continua.
Além do reajuste salarial, a categoria reivindica pagamento das data-bases de 2022 e 2023, cumprimento das progressões horizontais e verticais, reajuste do vale-alimentação e auxílio-localidade, entre outros direitos.