Governo do Estado reafirma segurança da estrutura da Ponte Rio Negro em meio a investigações (Foto: Chico Batata/Secom)
Da Redação – Portal O Login da Notícia
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) divulgou uma nota nesta segunda-feira, 28 de abril, esclarecendo que não há laudos técnicos que comprovem a possibilidade de desabamento da Ponte Rio Negro, em Manaus. A declaração surgiu após a informação de que o órgão havia instaurado um procedimento para investigar um problema erosivo em um dos pilares da estrutura.
De acordo com o comunicado, a investigação está sendo conduzida pela 63ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa da Ordem Urbanística (Prourb). A denúncia sobre o problema erosivo já havia sido feita há alguns meses, e o Governo do Estado reiterou que não existem riscos que comprometam a integridade da ponte.
O MPAM enfatizou que seu objetivo não foi gerar pânico entre a população, mas garantir a transparência em relação às ações do Ministério Público em defesa do interesse coletivo. A nota também destacou a importância de informar sobre as medidas adotadas em resposta às preocupações levantadas.
Após a repercussão negativa da matéria inicial, o MPAM decidiu retirar o conteúdo do ar em seu portal e redes sociais, mas a apuração sobre a situação da ponte continua em andamento, conforme afirmou o promotor de Justiça Paulo Stélio.
Confira a nota de esclarecimento na íntegra:
“Em atenção ao release intitulado “Suposto risco de desabamento da Ponte Rio Negro é investigado pelo MP”, veiculado pela Comunicação Social do Ministério Público do Amazonas, na tarde desta segunda-feira (28/04), informamos que não há comprovação técnica, via laudo, da divulgada possibilidade de desabamento.
Existe um procedimento em andamento, por parte da 63ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa da Ordem Urbanística (Prourb), mas para apuração do problema erosivo que acomete um dos pilares, objeto de denúncia ao MPAM há alguns meses e cuja resposta por parte do Governo do Estado foi de que não existem riscos para a estrutura da ponte e que a área afetada não compromete a estrutura da obra.
Esclarecemos que o intuito, em momento algum, foi causar pânico na população, mas, como de costume, informarmos sobre todas as medidas e ações deste Ministério Público em prol do interesse coletivo.
Diante da repercussão gerada em torno do conteúdo, a matéria foi retirada do ar, no portal e também das redes sociais, mas a apuração na promotoria segue em andamento, conforme informado pelo promotor de Justiça Paulo Stélio.”