Diante da suspeita de incêndio criminoso, os militares acionaram a investigação criminal (Foto: Arquivo pessoal)
Da Redação – Portal O Login da Notícia
Uma mulher de 31 anos e o filho dela, de 7 anos, morreram em um incêndio na madrugada desta quarta-feira (12) no Beco Sucupira, localizado na Rua Rio Içá, bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul de Manaus. Ao menos sete casas foram atingidas.
A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso, segundo os militares do Corpo de Bombeiros que atuaram no combate às chamas no local. Os bombeiros informaram que, entre as residências afetadas, três eram de madeira e foram rapidamente consumidas pelas chamas devido à estrutura. As vítimas, mãe e filho, tinham dificuldades de locomoção. Diante da suspeita de incêndio criminoso, os militares acionaram a investigação criminal.
O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) realizou perícia no local do incêndio, e a Polícia Civil informou que abrirá um procedimento investigativo. Para combater o fogo, foram usados 37 mil litros de água.
De acordo com informações obtidas pela Rede Amazônica, o incêndio começou por volta das 1h, e moradores tentaram apagar as chamas com baldes de água. No entanto, devido à estrutura de madeira das casas, o fogo se espalhou rapidamente.
Rafaela Pereira, de 31 anos, e seu filho Patrick Pereira, de 7 anos, tinham dificuldades de locomoção e não conseguiram escapar do incêndio, morrendo carbonizados. Além deles, dois cachorros também foram vítimas fatais do fogo.
Outros dois filhos de Rafaela, um menino de 9 anos e uma adolescente de 13, foram atendidos em uma unidade hospitalar, mas já receberam alta.
Assistência aos afetados
A Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) está apoiando as famílias afetadas pelo incêndio no beco Sucupira, que destruiu oito casas e causou duas mortes.
A assistência inclui cadastro para o Auxílio-Aluguel e outros benefícios, como cestas básicas e kits de higiene.
O prefeito David Almeida determinou o acolhimento imediato, e as famílias também serão encaminhadas ao programa habitacional da cidade.
O trabalho da Semasc continua no local, com suporte contínuo às vítimas.
