No AM, prefeito de Itacoatiara reafirma que ‘não tem condições’ de reajustar salário de professores

Bruno Pacheco – Da Redação O Login da Notícia

ITACOATIARA (AM) – O prefeito Mário Abrahim (PSC), de Itacoatiara (a 270 quilômetros de Manaus), reafirmou nesta sexta-feira, 23, que não tem condições de reajustar em 14,95% o salário dos professores da rede municipal da cidade. O chefe do Executivo local declarou, por outro lado, que busca alternativas para atender as reivindicações dos profissionais da educação, que lutam desde janeiro deste ano pelo aumento do piso.

“Fizemos um pedido complementar ao Ministério [da Educação] para que a gente pudesse receber algo que nos dê as condições de corresponder e conceder [o reajuste]. Hoje, o município não tem condições, mas a gente está buscando um meio alternativo para que isso possa acontecer”, declarou o gestor, em entrevista ao Login, após um evento na Câmara Municipal de Itacoatiara.

À reportagem, o gestor pontuou que “sempre respeitou e valorizou” os profissionais do magistério, no intuito de tentar reconhecer o novo piso salarial. “Mas, quando recebemos o sindicato, colocamos a realidade de que nós dispomos de recursos insuficiente”, disse.

“Os professores, nunca na história de Itacoatiara, foram tão valorizados e prestigiados pela nossa gestão, haja vista do que nós já fizemos. Pagamos o 13º [salário], 14º e o 15º, o abono. Eu, particularmente, como professor que fui, tive essa preocupação de reconhecer esse importante trabalho que fazem e não vai ser diferente. Na hora que nós dispormos de recurso suficiente, a gente, com certeza, vai trabalhar esse novo piso”, concluiu Mário Abrahim.

Assista a entrevista:

Reajuste

reajuste salarial é a principal reivindicação dos professores, que esperam o cumprimento da portaria N° 17, publicada em janeiro deste ano pelo MEC, em que o governo federal estabelece o reajuste de 14,95% no piso salarial da categoria em todo o País. Desde o período, o valor ainda não foi repassado para os profissionais da educação de Itacoatiara.

Por conta da falta do reajuste, os professores têm realizado diversas manifestações na cidade, pressionando a prefeitura que, no último dia 19 de maio, comunicou que deu entrada no pedido de compensação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do Ministério da Educação, para garantir o pagamento do reajuste salarial dos educadores municipais.

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