Bruno Pacheco – Da Redação O Login da Notícia
ITACOATIARA (AM) – Os professores da rede estadual de ensino do Amazonas instalaram, nesta quarta-feira, 17, uma greve por tempo indeterminado. Em diversas cidades do Estado, a categoria realizou manifestações exigindo 25% de reajuste salarial, pagamentos das datas-base de 2022 e 2023, entre outros benefícios. Parte dos estudantes não tiveram aula por conta do movimento.
O ato é liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam). Na capital Manaus, os educadores se concentraram em frente à sede do Governo do Amazonas, na Avenida Brasil, no bairro Compensa, na Zona Oeste. Em Itacoatiara, os profissionais da educação se reuniram no Clube Recreativo dos Professores (Crepi), na avenida Mário Andreaza, no bairro São Cristóvão.
Já em Parintins, os professores foram até a Praça da Liberdade, no Centro da cidade, participar do movimento estadual. Segundo o Sinteam, além de Manaus, Itacoatiara e Parintins, a greve acontece também em, pelo menos, outras 14 cidades amazonenses, cujos trabalhadores aderiram ao movimento em assembleia geral.
Deflagração
O anúncio de deflagração de greve ocorreu na última quinta-feira, 11, após uma assembleia geral realizada, em Manaus, e nas demais cidades amazonenses, onde os educadores compareceram com cartazes e aderiram ao movimento.
Segundo o Sinteam, a categoria também exige ganho real acima da inflação, além do reajuste nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade; revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração; e manutenção do plano de saúde e extensão para os aposentados.
A instalação da greve, nesta quarta-feira, 17, contou com a presença de aproximadamente 3 mil professores, em Manaus, segundo o sindicato. Já em Itacoatiara, de acordo com os representantes locais do movimento, mais de 200 profissionais da educação compareceram à mobilização.